quarta-feira, 9 de novembro de 2011

TRATAMENTO DA DOR NA CLÍNICA DE PEQUENOS ANIMAIS da Profa. Denise T. Fantoni. Fisiopatologia, avaliação, mensuração e tratamento da dor em cães, gatos e espécies silvestres. Está BÁRBARO.  

quinta-feira, 22 de setembro de 2011


Reconhecimento da dor

            Sabe-se que as estruturas anatômicas e os mecanismos neurofisiológicos na percepção da dor são semelhantes no homem e nos animais, sendo razoável admitir que um estímulo que é doloroso para uma pessoa poderá induzir respostas comportamentais semelhantes nos animais (Thurmon, 1999).
            Além da lesão tecidual que estimula a nocicepção e a inflamação, contudo outros fatores também devem ser considerados na dor pós-operatória, como a anestesia e o estresse (Shavit et al., 2006; Breivik e Stubhaug, 2008).
            O diagnóstico de dor deverá ser baseado na história (local, natureza, duração e complicações relacionadas à cirurgia), no exame físico (inspeção, palpação, verificação de sinais vitais e alterações nas respostas autonômicas), na avaliação do comportamento animal (postura corporal, irritabilidade), nos achados laboratoriais (cortisol, catecolaminas) e na quantificação da intensidade da dor. A detecção da dor nos animais pode ser extremamente difícil, principalmente se o observador não estiver familiarizado com o comportamento da espécie. Alguns deles não demonstram sinais óbvios de dor (particularmente quando interagindo com pessoas), ou demonstram apenas discretas mudanças comportamentais como isolamento e apetite caprichoso (Mckelvey e Hollingshead, 2003). Assim sendo, pode-se estabelecer sinais de dor e desconforto pós-operatório por meio da observação de alterações de personalidade ou atitude, nível de atividade, qualidade do sono, expressão facial, preocupação com a área traumatizada, vocalização, postura, parâmetros cardiorrespiratórios, apetite e ingestão de água. (Hellyer, 1999). (Trechos da  tese de doutorado de Teresinha L. Martins (www.teses.usp.br)
Algumas referências: Thurmon JC, Tranquili WJ, Benson GJ. Perioperative pain and its management. Essencials of Small Animal. Anesth Analg. 1999; p.28-60; Shavit Y, Fridel K, Beil B. Postoperative pain management and proinflammatory cytokines: animal and human studies.  J Neuroimmune Pharm. 2006; 1:443–51................

terça-feira, 12 de julho de 2011

Assessoria no controle da dor e cuidados paliativos em cães e gatos

Atualmente a dor é considerada o 5º sinal vital, devendo ser diagnosticada, tratada e, se possível, prevenida de forma adequada, pois além do compromisso ético com o nosso paciente, promoverá um grande benefício ao mesmo. A dor deverá ser tratada imediatamente após a sua instalação, pois poderá promover alterações metabólicas deletérias para o organismo, aumentar a incidência de complicações pós-operatórias, modificações de comportamento e, até mesmo, a instalação de um processo doloroso crônico.
Nos últimos anos têm aumentado o número de estudos sobre o reconhecimento, alívio e prevenção da dor em animais. Contudo, a dor ainda é tratada de forma inadequada em todo o mundo, tanto na medicina como na veterinária. Para tanto, faz-se necessário que os profissionais da área de saúde tenham conhecimentos sobre a etiologia e fisiologia dos mecanismos envolvidos na dor e das técnicas de tratamento utilizadas para o controle do sintoma álgico, além da capacitação para reconhecimento e mensuração do quadro doloroso.
Venho disponibilizar um serviço especializado no tratamento da dor aguda ou crônica (decorrente ou não do câncer) e cuidados paliativos em cães e gatos. O atendimento clínico será realizado em sua clínica veterinária ou na Avenida Comendador Alberto Bonfiglioli, 499 – Jardim Bonfiglioli, em horário previamente agendado pelo telefone (11) 9151.7777.
Esclareço que caso haja indicação de cirurgia, terapia complementar e/ou quimioterapia como opção(ões) para o tratamento da dor, a(s) mesma(s) será (ão) previamente discutida(s) com o veterinário que encaminhou o caso médico, mantendo, desta forma, o profissional sempre atualizado sobre o quadro clínico do seu paciente.
Entre em contato por telefone ou email para maiores informações. Estou à sua disposição.
Um grande abraço.

Dra. Teresinha L. Martins
CRMVSP 8051

Doutora em Ciências pela Faculdade de Medicina da USP. Colaboradora do Ambulatório da Dor e Cuidados Paliativos do Hovet da FMVZ da USP. Anestesiologista.
Email: martins.tere7@gmail.com